segunda-feira, 18 de março de 2013

Os 10 Piores Serias Killers

1) CHARLES STARKWEATHER




Apelido: Não tinha Filmes: Terra de Ninguém (1973), Assassinos por Natureza (1994) Número de vítimas: Onze. Método: Tiros de rifle e facadas. Nos filmes: Terrence Malick filmou como se fosse uma história fictícia, e mostrou os eventos com objetividade e distanciamento, com um assassino gentil, mas instável. Já Oliver Stone romantizou a história, criando um casal tão cruel quanto apaixonado, e acrescentou um final bem diferente. Na vida real: Charles Starkweather tinha 17 anos e morava no Nebraska (EUA) quando se apaixonou por uma garota de 13, Caril Ann. Era um rapaz solitário e agressivo, mas não se sabe muito sobre o passado dele. Charles chegou a matar o vendedor de uma loja de conveniência em novembro de 1957, depois que ele se recusou a vender um presente que ele queria dar a Caril Ann, mas a polícia não tinha provas contra ele, que permaneceu livre. Em janeiro do ano seguinte, durante uma discussão com a família da namorada, Charles perdeu o controle, atirou na mãe, no padrasto e na irmã dela, matando todos. O casal roubou um carro e fugiu em direção ao México, matando mais sete pessoas pelo caminho, com tiros de rifle e facadas. A farra assassina durou três dias, mas os dois foram presos. Charles foi executado na prisão em julho do ano seguinte. Caril ficou presa até 1976, e depois libertada.

2) ANDREI CHIKATILO


Apelido: O Monstro de Rostov Filmes: Evilenko (2004), Citizen X (2002) Número de vítimas: 52 assassinatos confirmados. Método: As vítimas eram crianças e mulheres. Chikatilo atraia as vítimas para locais desertos, prometendo doces para as crianças e dinheiro às mulheres, em geral prostitutas. Matava com facadas e, ocasionalmente, por estrangulamento. Nos filmes: Em “Evilenko”, o personagem principal é o detetive Lesiev, homem fictício que persegue o mais famoso serial killer russo. Malcolm McDowell, protagonista de “Laranja Mecânica”, empresta seu olhar demente a Chikatilo. Já em “Citizen X”, o foco recai sobre um perito criminal estilo “C.S.I.” que participa da caçada montada para capturar o assassino. Na vida real: Professor de uma escola primária e depois vendedor em lojas de conveniência, Andrei Chikatilo matou no período de 1978 a 1990. Foi mais um assassino que teve infância traumática: nasceu em 1936 e cresceu no período da Segunda Guerra Mundial, quando a falta de comida provocada pela guerra tornou a fome comum na Rússia. A mãe dele contava que um dos seus irmãos, morto durante o conflito, teve o corpo comido pelos vizinhos famintos. Chikatilo começou a “carreira” tarde, aos 32 anos, quando já era casado e tinha duas filhas. Ele estrangulou uma menina ao tentar estupra-la, em 1978. Chegou ao orgasmo durante o assassinato, gostou e nunca mais parou. Costumava encontrar vítimas em estações de trem. Foi alvo de uma enorme caçada humana, mas a falta de informação sobre serial killers no regime comunista fez com que conseguisse escapar sempre, mesmo tendo passado três meses preso em 1984, por assédio sexual. Em 1990, foi apanhado com uma maleta contendo cordas e facas, e confessou os assassinatos. Acabou executado em 1994, com um tiro na cabeça.


3) JEFFREY DAHMER


 Apelido: O Canibal de Milwaukee Filmes: Dahmer – Mente Assassina (2002), Copycat – A Vidas Imita a Morte (2005) Número de vítimas: Acusado oficialmente de matar 17 homens e adolescentes. Tinha preferência por negros. Método: Em geral, encontrava as vítimas em bares para homossexuais. Levava para casa, drogava-as com narcóticos e estrangulava-os. Depois, praticava sexo com os cadáveres, comia partes do corpo e guardava as cabeças. No filme: “Dahmer” é uma biografia que tenta humanizar o personagem, mas o retrato pareceu bonzinho demais e o público norte-americano fez do longa um fracasso, tanto que no Brasil saiu direto em DVD. Já em “Copycat”, o assassino imita Dahmer na maneira como selecionava as vítimas – em bares gays, colocando narcóticos na bebida das vítimas. Na vida real: Quando criança, Dahmer adquiriu o hábito de dissecar pequenos animais vivos, como rãs e sapos. Era solitário e tímido. Os pais se divorciaram quando ele tinha 18 anos, mesma idade em que cometeu o primeiro homicídio, em 1978. Jeffrey mantinha uma vida reservada, era tranqüilo e silencioso. Ele cometeu a maioria dos homicídios em casa, onde ficava livre para fazer sexo com os cadáveres. Depois do oitavo assassinato, começou a preparar pratos culinários com pedaços dos corpos. Tinha uma obsessão: transformar uma vítima em escravo sexual, criando uma espécie de zumbi; para isso, usava uma furadeira elétrica e abria um rombo na cabeça dos coitados, pingando ácido dentro (obviamente, as pobres vítimas morriam). Aí, Dahmer desmembrava os corpos e guardava as cabeças na geladeira ou em grandes vidros contendo formol. Foi preso em 1991, e assassinado na prisão em 1994, por outro preso.


 4) DAVID BERKOWITZ


 Apelido: O Filho de Sam Filme: O Verão de Sam (1999) Número de mortes: Seis mortes confirmadas, e várias pessoas feridas. Método: Tiros de pistola calibre 44. No filme: O ator Michael Badalucco interpreta o assassino, mas não é o personagem principal. O filme enfoca um grupo de jovens que viviam uma atmosfera de desconfiança e medo durante o quente verão nova-iorquino em que o assassino estava à solta. Na vida real: Foi abandonado pela mãe e adotado por um casal de moradores do bairro pobre do Brooklin. Logo cedo revelou problemas de comportamento e tendência agressivos. Adolescente, passou por uma fase rebelde depois que a mãe adotiva morreu. Entrou no Exército em 1971, e lá aprendeu a usar armas de fogo. Em 1975 cometeu uma série de ataques sexuais contra mulheres, sem ser preso. No ano seguinte esses ataques evoluíram para assassinatos. Atirava em mulheres ou casais, à noite, de longe, com uma pistola, sem dar chance de defesa às vítimas. Ele escreveu uma carta em maio de 1977 ao jornal New York Daily News, desafiando a polícia a prendê-lo e dando a si mesmo a alcunha de “Filho de Sam”. Preso, disse que cometia os crimes por ordem do cachorro do vizinho, que estaria possuído por um demônio. Também afirmou que pertencia a um culto de satanistas, algo que não foi provado. O caso foi reaberto em 2004, para que os policiais investigassem a possível participação de outras pessoas nos crimes. Berkowitz está vivo e continua preso em Nova York.


 5) TED BUNDY


Apelido: Não tinha Filmes: Ted Bundy (2002), O Silêncio dos Inocentes (1991) Número de vítimas: Nem ele lembra. Confessou mais de 30 assassinatos entre 1974 e 1978, e diz que matou mais gente – só não sabe quem, nem onde. Sempre atacava mulheres jovens e de cabelos escuros. Método: Escolhia sempre mulheres jovens e bonitas, e atacava usando um porrete ou faca. Algumas vezes matou por estrangulamento. Fazia sexo e mutilava as vítimas depois de mortas. Também costumava visitar os locais dos crimes para relembrar a experiência. Nos filmes: “Ted Bundy”, de Matthew Bright, é uma biografia de baixo orçamento, que mostra a relação conflituosa dele com namorada, ao mesmo tempo em que cometia os crimes. Em “O Silêncio dos Inocentes”, o modo como o assassino Buffalo Bill abordava suas vítimas foi inspirado em Bundy. Na vida real: A mãe de Bundy era tão jovem quando engravidou dele que os avós dele o criaram como se fosse um filho. Na verdade, somente quando era adolescente ele soube que a “irmã mais velha” era, na verdade, a mãe. Depois disso, ficou mais distante; alguns detetives dizem que ele matou pela primeira vez aos 15 anos, embora não tenha sido confirmado. Ted Bundy era bonito, sorridente e tinha bom papo, e por isso conseguia se aproximar facilmente de mulheres, normalmente oferecendo caronas ou paquerando. Entre 1974 e 1978, matou pelo menos três dezenas de garotas, em três Estados dos EUA. A polícia demorou muito tempo para perceber que se tratava de um serial killer, e por isso jamais conseguiu contabilizar corretamente o número de mortes. Ele foi preso duas vezes e conseguiu fugir em ambas. Da terceira vez, acabou numa prisão de segurança máxima. Foi executado em 1981.

 6) JACK

 Apelido: Jack, o Estripador Filme: Do Inferno (2001) Número de vítimas: Cinco. Método: Atacava prostitutas durante a noite, em ruas desertas da área mais pobre de Londres. Cortava a garganta e arrancava partes do abdômen das vítimas. No filme: Os assassinatos são mostrados do ponto de vista de um policial jovem (Johnny Depp) que investiga os crimes. A quinta vítima do maníaco, uma bela ruiva (Heather Graham), tem um romance com o detetive e acaba viva no final, o que não ocorreu de fato. Na vida real: O assassino que aterrorizou as ruas de Londres no final do século XIX jamais foi apanhado. Ele matou cinco mulheres entre setembro e novembro de 1888, e tornou-se muito popular nos jornais sensacionalistas que circulavam na época, sendo responsável por um aumento extraordinário das tiragens. A alcunha “Jack, o Estripador” foi dada pelo próprio assassino, em uma carta que enviou para um dos jornais, acompanhada do pedaço do fígado de uma das vítimas. Ele parou de matar após o quinto assassinato, gerando diversas teorias sobre a sua identidade. Peritos do FBI acreditam que ele pode ter sido um imigrante polonês violento que trabalhava na área pobre de Londres como açougueiro e foi internado como louco na época em que os assassinatos pararam. Há quem aposte que o assassino era o príncipe Edward Albert, herdeiro da coroa britânica.

 7) ED GEIN


 Apelido: Não tinha Filmes: Psicose (1960), O Silêncio dos Inocentes (1991), O Massacre da Serra Elétrica (1974) Número de mortes: Cometeu apenas dois assassinatos confirmados, mas é suspeito de mais seis desaparecimentos ocorridos na cidade onde morava, em Winsconsin(EUA), entre 1947 e 1957. Método: Tiros de rifle calibre 22. Depois, ele decapitava os cadáveres. Nos filmes: As obsessões de Ed Gein incluíam uma mãe castradora com quem ele “conversava”, mesmo depois de morta. Guardava pedaços de cad? ?veres e criava objetos de decoração e roupas femininas feitos com pele que ele retirava dos corpos. Os assassinos dos filmes de Hitchcock, Jonathan Demme e Tobe Hooper foram inspirados livremente nele. Na vida real: Ed Gein passou a infância em uma fazenda afastada na zona rural de Plainfield, Winsconsin, com a mãe. A mulher era uma fanática religiosa que batia no filho com freqüência e não o deixava fazer amizade com outras crianças. Depois que a mãe morreu, Ed Gein enlouqueceu e passou a “falar” com o espírito dela. Desenvolveu um interesse doentio pela anatomia feminina e passou, à noite, a desenterrar corpos no cemitério local, levando-os para casa. Fazia sexo com os cadáveres, comia partes dos corpos, guardava as cabeças no porão. Ele arrancava a pele dos cadáveres e costurava túnicas e calcinhas, que usava para dançar sozinho pela casa. Quando foi preso, os policiais encontraram um abajur feito de pele humana, uma caixa com nove vulvas conservadas em sal, um colar feito de lábios femininos, um coração humano congelado e um crânio, que ele usava como tigela de sopa.


 8) PETER KÜRTEN


Apelido: O Vampiro de Düsseldorf Filme: M – O Vampiro de Düsseldorf (1931) Número de vítimas: Onze assassinatos confirmados, diversos estupros e inúmeras tentativas de homicídio. Método: Atacava mulheres e crianças, estrangulando-os ou usando uma faca. No filme: O diretor Fritz Lang mostra o criminoso como um homem angustiado. Ele tem consciência do mal que causa, mas não consegue parar de matar. A melodia que assobiava antes de matar e o pedido de socorro que lança após ser preso são momentos famosos do expressionismo alemão. Na vida real: Criado em uma casa de cômodo único com mais treze pessoas, Peter Kürten desenvolveu cedo propensão à violência, inclusive sexual. Matava e mutilava animais como cachorros e sapos quando tinha 6 anos. Aos 9, empurrou dois coleguinhas em um rio, e ambos morreram afogados. Na adolescência, desenvolveu o hábito de atacar sexualmente animais de porte médio, como ovelhas e galinhas. Depois fugiu de casa e levou uma vida nômade e foi preso diversas vezes, mas sempre por delitos menores, como roubar e tentar estuprar mulheres jovens e adolescentes. Foi identificado em 1929 como o serial killer que agia na região de Düsseldorf desde o ano anterior. A polícia conseguiu identificar onze vítimas, mas é possível que ele tenha matado muito mais.


9) CHARLES MANSON


 Apelido: Não tinha. Filme: Helter Skelter (2004) Número de vítimas: Era líder de um grupo de fanáticos religiosos acusado de cometer pelo menos duas dezenas de assassinatos. Foi condenado por seis homicídios. O mais famoso foi o da atriz Sharon Tate, morta a facadas junto com quatro amigos da família. Ela estava grávida. Método: Manson era um desordeiro desde a infância, cometendo todo tipo de crimes: roubos, assassinatos (a tiros, por espancamento ou facadas), venda de drogas. Não tinha um método. No filme: Jeremy Davies (o recruta medroso de “O Resgate do Soldado Ryan”) interpreta Manson neste filme sério, que tenta desvendar a personalidade perturbada de Manson descrevendo, com realismo, sua trajetória regada a sangue. Na vida real: Filho de uma prostituta, foi criado pelos avós maternos, fanáticos religiosos. Ainda adolescente, ele começou a roubar, registrando diversas passagens por reformatórios. Passou 10 anos preso por assaltos e saiu em 1964, quando se estabeleceu na área de San Francisco e fundou uma comunidade religiosa baseada no amor livre. Acreditava ser a reencarnação de Jesus Cristo e dizia que os Beatles eram profetas. A partir de 1967, o grupo passou a estar ligado a diversas mortes – a maioria por espancamento ou tiros – e desaparecimentos, mas a polícia norte-americana nunca conseguiu provar o envolvimento direto de Charles Manson. No entanto, em 8 de agosto de 1969, ele e alguns colegas invadiram uma mansão e mataram cinco pessoas, inclusive a atriz Sharon Tate, escrevendo com sangue frases retiradas da canção “Helter Skelter”, dos Beatles, nas paredes da casa. Na noite seguinte, repetiram a ação em uma residência vizinha e mataram um casal. Acabaram presos e condenados. Manson ainda está na cadeia e pode receber liberdade condicional em 2007.

10) ALBERT DE SALVO


 Apelido: O Estrangulador de Boston (1968) Filme: O Homem que Odiava as Mulheres Número de vítimas: Confessou 13 assassinatos. Método: Atacava sexualmente mulheres e depois as estrangulava com uma meia. Deixava os corpos nus, posicionados como se posassem para fotografias eróticas. No filme: A ação mostra a maciça investigação policial montada para descobrir o responsável por aterrorizar as mulheres de Boston (EUA) durante dois anos. Curiosamente, o criminoso (o galã Tony Curtis) vai preso, mentalmente instável, por outro delito. Na vida real: De Salvo foi preso em novembro de 1964 sob a acusação de estuprar cerca de 300 mulheres desde 1962. No início, ele não era suspeito de ser o assassino que estava aterrorizando Boston naquela época. Porém, após uma série de interrogatórios, acabou confessando não apenas os 11 assassinatos que eram atribuído ao maníaco, como também outros dois que a polícia não havia ligado ao criminoso. No entanto, a única testemunha que sobreviveu ao ataque do maníaco não reconheceu De Salvo, e até hoje se suspeita que ele tenha assumido os crimes de outro homem, apenas por vaidade. Sabe-se que De Salvo tinha problemas mentais, e há policiais que acreditam na possibilidade de ele ter recebido dinheiro do verdadeiro assassino para assumir os estrangulamentos.

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